Helifax Pinto de Souza
Secretário Nacional de Água e Saneamento Adjunto
- helifaxpsouza@gmail.com
- 11 99784-3165
Sobre
- Brasileiro, nascido em 12 de junho de 1958.
- Residente em Mogi das Cruzes, São Paulo.
- Formação técnica em Agrimensura pelo Colégio Técnico Marechal Rondon.
- Graduado em Tecnologia em Qualidade Total pela Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes.
- Pós-graduado em Economia do Trabalho e Sindicalismo pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
- Aposentado pela Sabesp.
Carreira profissional
- Com uma sólida formação técnica e acadêmica, Helifax construiu uma carreira focada na qualidade e nas relações de trabalho, tendo trabalhado na Sabesp, onde consolidou sua experiência e ampliou seu interesse pela economia do trabalho e sindicalismo.
Cargos Ocupados no Sindicalismo
- Diretor de Base do Sintaema (1991-1994; 2009-2012)
- Diretor de Formação do Sintaema (1994-1997)
- Diretor de Imprensa e Comunicação do Sintaema (1998-2002; reeleito para segundo mandato)
- Diretor Presidente do Sintaema (2003-2009; dois mandatos)
- Diretor Suplente do Conselho Fiscal do Sintaema (de 2018 até o presente)
- Diretor do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES)
Outras Informações
Helifax é autor do livro Geração de Valor, publicado pela Editora Anita Garibaldi, onde compartilha insights sobre as complexas dinâmicas do valor no contexto atual, onde a produção se distancia cada vez mais da força de trabalho tradicional com a introdução de tecnologias avançadas. Helifax aborda o conceito de “geração de valor” como um elemento central da acumulação de capital, destacando o papel do capital abstrato, ou dinheiro que gera mais dinheiro, sem se vincular diretamente à produção.
Clicando na capa você pode adquirir o livro, e logo abaixo um breve resumo.
Sinopse, por Helifax Pinto de Souza (Autor)
Principalmente em tempos atuais, em que o processo de produção prescinde quase que por completo da força de trabalho devido a introdução de moderníssimos aparatos tecnológicos e, concomitante, a mimetização das coisas concretas expressada pelo dinheiro que, de instrumento – meio, se transformou em objetivo precípuo (capital abstrato), chama bastante nossa atenção a questão “geração de valor” e suas implicações para a acumulação do capital.Também, nos prende, por estar relacionado ao nosso assunto, os acalorados debates acerca de modelos econômicos potentes ou não em alavancar crescimento, desenvolvimento e geração de emprego, especialmente em períodos de crise. (…)
Dinheiro que gera ou rende mais dinheiro somente se retroalimentando, gera valor, mas é valor desancorado da produção, não é oriundo da relação capital – trabalho que, quando em ação, no processo de produção, gera valor novo, ou mais – valia. Em outros termos, o sentido da evolução do sistema na forma financeirização independente de ser entendido como aperfeiçoamento para uns, ou desvio de sua rota para outros, o fato é, que, de dinheiro, de mero meio – instrumento de medir riqueza real, tornou-se objetivo imediato do investidor, inclusive forte o suficiente em acoplar o próprio processo produtivo.
Em suma, o dinheiro quando não destinado para investimento produtivo tende, quando da preferência de seu proprietário investi-lo no mercado financeiro, a se transformar em capital fictício.
Uma outra forma de acumular riqueza é via patrimônio, por exemplo: uma planta industrial, uma fábrica, bens de capital, propriedades tipo fazenda, sítios, entre tantos outros.
Porém, se em um determinado “bem” constar trabalho humano ele tem valor e tem preço, mas, se não tem trabalho humano ele tem preço, mas não tem valor. Uma propriedade intocada por mão humana tem preço e não valor, uma fábrica, se possível, dotada somente de máquinas, quando produz, apenas transfere valor.