A privatização da Sanepar é um retrocesso para o paraná e uma picaretagem do roedor governador!

Recentemente, o governo estadual do Paraná anunciou a proposta de privatização da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), além de desonrar seus compromissos de campanha o Governador vai na contra mão do mundo com uma medida que levanta sérias preocupações e coloca em risco o acesso da população paranaense a serviços essenciais de saneamento básico. O movimento em direção à privatização dessa empresa pública não só é um retrocesso econômico, como também representa um retrocesso social, principalmente para as camadas mais vulneráveis da população.

A SANEPAR é, há décadas, um pilar fundamental na promoção da saúde pública e no bem-estar social no Paraná. A empresa garante o abastecimento de água potável e o tratamento de esgoto para milhões de paranaenses, desempenhando um papel crucial na manutenção da saúde pública e na melhoria da qualidade de vida. Transferir a responsabilidade por esses serviços essenciais para a iniciativa privada é uma proposta que ameaça a equidade no acesso a recursos básicos e coloca em risco os avanços que foram conquistados ao longo dos anos.

O povo paranaense deve repudiar essa terrível e ingrata iniciativa do Governo do Estado.

É um erro fundamental acreditar que a privatização resolverá os problemas estruturais do setor de saneamento. Ao contrário, essa medida pode resultar em aumento das tarifas, redução da qualidade no atendimento e uma possível exclusão de parcelas significativas da população, especialmente das comunidades mais carentes.

O histórico de privatizações em setores essenciais mostra que as empresas privadas priorizam os lucros em detrimento do atendimento às necessidades da população, o que tende a agravar as desigualdades sociais e regionais.

Diante disso, é urgente que a sociedade se posicione contra a venda da SENEPAR, defendendo a preservação dessa importante empresa pública. O saneamento básico é uma questão de justiça social e cidadania, e não podemos permitir que interesses privados prevaleçam sobre o bem-estar coletivo. A defesa dos serviços públicos essenciais, como a água e o esgoto, deve ser tratada com a seriedade e a responsabilidade que a questão exige, para que todos os paranaenses, especialmente os mais vulneráveis, continuem a ter acesso garantido a esses direitos fundamentais.

Eduardo Annunciato

Presidente da Fenatema

Presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo

Vice Presidente da Força Sindical

Conselheiro nacional do CNT

Compõe o pleno da AGU

Diretor Executivo da CNTI