O projeto do Centro de Serviço Compartilhado (CSC), imposto pelo governo Ratinho Junior à Sanepar, tem gerado um ambiente de forte insegurança entre os trabalhadores. A iniciativa, apresentada como medida de redução de custos, vem sendo conduzida sem transparência, sem planejamento e sem qualquer diálogo com a categoria.

Nos últimos dias, o SAEMAC recebeu uma avalanche de mensagens de saneparianos relatando dúvidas, dificuldades operacionais e um cenário de desorganização absoluta dentro da empresa. Segundo os relatos, gerências e coordenações se contradizem, informações não chegam com clareza às equipes, e a própria diretoria da Sanepar demonstra não dominar o funcionamento do projeto.

Essa falta de clareza ficou evidente na última webinar promovida pela companhia, quando a diretoria passou por forte constrangimento ao não conseguir explicar elementos básicos sobre a implantação do CSC. O encontro terminou sem respostas e com a necessidade de marcar uma nova reunião para tentar esclarecer questões que deveriam ter sido apresentadas desde o início.

Para o sindicato, o episódio revela improvisação, despreparo e uma falta de respeito inadmissível com os trabalhadores que sustentam a operação da empresa. A situação se torna ainda mais preocupante por ocorrer às vésperas de um ano eleitoral, quando o governo do Estado tenta impor uma medida profundamente impopular sem considerar o impacto sobre os saneparianos.

O SAEMAC ressalta que, em um programa institucional recente, a direção da Sanepar afirmou que nenhum trabalhador seria prejudicado, tampouco transferido contra a própria vontade. Entretanto, sem garantias formais, a fala permanece apenas no campo das intenções.

Diante desse cenário, o sindicato cobra que a diretoria saia do silêncio e oficialize, por meio de documento assinado, que nenhum trabalhador sofrerá perdas em razão do CSC. O respeito à categoria precisa ser prioridade, e não um detalhe secundário em decisões administrativas tomadas de forma unilateral.

O presidente da Fenatema, Eduardo Annunciato (Chicão), reforça essa cobrança:
“É inadmissível que uma mudança dessa magnitude seja conduzida sem diálogo e sem transparência. Os trabalhadores da Sanepar carregam a empresa nas costas há décadas e merecem respeito. Exigimos que a diretoria formalize, por escrito, a garantia de que nenhum sanepariano será prejudicado. Estamos atentos, vigilantes e ao lado da categoria para impedir retrocessos.”

O SAEMAC e a Fenatema seguem mobilizados, cobrando responsabilidade da direção e defendendo os direitos de todos os trabalhadores do saneamento paranaense. A luta continua — e não haverá trégua diante de qualquer ameaça aos direitos da categoria.

 

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